Vamos agora à parte “suja” do trabalho!
Por mais romântico que seja escrever um disco, gravar e tudo mais, isso dá trabalho…
MUITO trabalho.
E para ser sincero, ainda estou muito no começo. Como já disse anteriormente, vou escrever todas as letras antes de começar a verdadeira fase de compor as músicas propriamente ditas.
Vou escrever a história, de forma linear, depois separar em letras, para assim, depois escrever as melodias e compor as músicas.
Ou seja, o processo vai ser longo.
Decidi recentemente, em quebrar o trabalho em duas partes, compondo a primeira parte do trabalho, para sentir como vai funcionar, como se fosse um EP. Vou escrever toda a história, todas as letras, mas gravar inicialmente três músicas.
Agora sim, vamos ao post! hehe
Bem, como falei lá no começo do blog, vou fazer praticamente tudo no meu homestudio.
Praticamente, porque caso eu consiga verba suficiente, e um custo x benefício que valha a pena, ainda quero gravar as baterias em um estúdio mesmo. Infelizmente não tenho espaço físico no meu futuro apartamento para comportar uma sala de gravação e uma sala de técnica. Então como em quase 100% dos homestudio, minha sala de gravação e técnica é o mesmo lugar.
Eu até tenho equipamento necessário para gravar a bateria, tenho um kit muito bom de microfones da Audio-Technica, e canais suficientes para isso, mas nem de longe, tenho prés suficientes para gravar com qualidade a bateria. É claro que sempre existem fugas tecnológicas para isso, como, por exemplo, substituir os sons gravados, por outros pré-existentes, ou então usar esses sons para somar ao som gravado, mas qualquer coisa tire o fator humano da bateria, me deixa mais inclinado a sequênciar tudo de uma vez.
Ainda estou estudando isso, além do fator ensaiar os bateristas para essa gravação. Isso é algo trabalhoso, afinal, ensinar uma música para um guitarrista ou tecladista é uma coisa, para um baterista, a situação fica bem mais feia, afinal é preciso realmente entrar em um estúdio e tocar, tocar, tocar até a coisa funcionar.
Sei que os bateristas que eu gostaria de chamar, são profissionais e pegariam tudo rápido, mas vamos enxergar que é bem mais complexo!
O meu kit de bateria consiste de uma bateria RMV Road, o modelo mais antigo dela, que teoricamente, é feito de Bapeva, as peles que eu uso são própria RMV, somente a da caixa que eu uso REMO, por questões puramente pessoais de gosto de timbre. Além dos três toms tradicionais, eu ainda tenho um outro tom, de 10×8 de uma Mapex Mars Pro, que está com pele REMO também.
Minha bateria, sem o tom extra, montanda em meu antigo quarto
Então a minha bateria fica com 2 toms da RMV, 1 tom da Mapex, e dois surdos suspensos. Eu utilizo o tom de 12 da RMV como primeiro surdo e o surdo mesmo de 14, também suspenso.
Essa bateria foi uma das melhores aquisições que já fiz. Me custou barato e dei sorte, porque o som dela é muito bom, só gostaria de ter uma caixa melhor. Meu kit de pratos que deixa bem a desejar, um kit da Orion, então se for realmente gravar bateria no meu próprio estúdio, vou ter que alugar um set legal.
As guitarras e os baixos, eu vou gravar direto para dentro do PC.
As guitarras devo gravar com um canal timbrado passando pelo POD ou pela Vox Tonelab (equipamento emprestado!) e um canal limpo, para eu timbrar depois com programas como o Guitar Rig. Creio que está seja a melhor maneira para gravar, pois vou ter sempre o canal limpo de backup. Caso o som timbrado pelo POD/ToneLab ou Guitar Rig não ficar bom, posso utilizar o canal limpo para fazer um Re-Amp, só precisando alugar/emprestar um bom amplificador. Isso já iria economizar um bom dinheiro.
Gravação do EP da Magna Sina - Vox Tonelab no chão
O baixo será o mesmo esquema, sendo que ao invés do POD, vou utilizar meu Sansamp Bass Driver, e também um canal limpo.
Para voz, eu vou gravar todas em casa, talvez com um microfone+pré melhor alugado/emprestado.
E vou construir uma “cabine” de gravação, não exatamente uma cabine, mas sim um refletor para melhorar o isolamento na hora de gravar. Estou bolando essa geringonça, e assim que ela começar a sair do papel, vai entrar aqui com certeza!
Agora vamos à parte de porque é caro ser criativo.
Como já disse antes, sempre tive o desejo de ter um Moleskine. Vamos ser sinceros, é só um caderno de anotações, que custa o triplo de qualquer outro. Mas ele tem algo que os outros não têm: Estilo.
Ok, o argumento foi idiota, mas foi o melhor que eu consegui! =- ]
Pois decide que vou realmente comprar um, agora entrei em uma cruzada para achar um vendendo no Rio de Janeiro, até se alguém souber me indicar, por favor, o faça!
Já catei na internet, mas está difícil de achar, talvez na livraria da travessa (não ganhei um centavo por essa propaganda!).
Assim que achar, vou comprar, e pretendo documentar tudo em vídeo!
Por hoje é só
Obrigado pela visita!